Na ocasião, recebidos e orientados pela professora Julianny Amaral, conheceram os colaboradores, as dependências físicas do NPJ e as práticas jurídicas que vivenciarão. Segundo a educanda Ana Meire, experiências como as de hoje firmam “a importância do Direito, a importância que é pra comunidade carente do Aracati”. Na perspectiva do educando Júnior Martins, “o contato com as práticas jurídicas […] faz com que a gente tenha uma maior dedicação ao curso”, explica.
Para além dos muros da FVJ, conhecer e fazer Ciências Jurídicas de perto e de dentro, dialogando doutrina e empiria, permite, conforme apontou o educando Rafael Roneudo, “o atendimento dos cidadãos, dividindo o trabalho com a Defensoria Pública, com os processos que são muitos”, diz ele. Além disso, contribui para o “desenvolvimento acadêmico, pro nosso aprendizado […] e os nossos futuros atendimentos”, acrescentou a educanda Alana Buriti.
As Ciências são devires constantes e pulsantes. Fazer Direito de forma elegante, dedicado e com humildade é, certamente, criar pontes entre os saberes acadêmicos e os saberes comuns, despertar para a reflexão crítica e, principalmente, “desmantelar certezas” para ressignificá-las. Uma turma de primeiro semestre composta por educandos oriundos do Ensino Médio, passando por aqueles que são agentes de segurança pública, outros advindos das Engenharias, de outras áreas de formação até Médico cirurgião, só confirma que as ciências não tem fronteiras, apenas caminhos metodológicos diferenciados.
Para a professora Julianny Amaral, uma aula de campo no NPJ, sendo a primeira vez visitado por educandos do semestre inicial, “foi de grande valia recebê-los […] para conhecer a parte física, saber como funciona, como é o nosso trabalho junto à sociedade, com a Defensoria Pública junto com a FVJ […] nós ficamos muito felizes em dar essa contribuição para a população, assim como ficamos muito felizes em receber esses alunos do 1° semestre”, conclui.
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