Exposição Coletiva “ParalElas – Trajetórias em Arte” na UniJaguaribe

Lançamento aconteceu no dia 29 de março, na Biblioteca Dr. Salomão Mussolini Maia, e estará disponível para visitação até 08 de maio.
7 de abril de 2022

Foi lançada em 29 de março, na Biblioteca Dr. Salomão Mussolini Maia, a Exposição Coletiva ParalElas – Trajetórias em Arte, uma parceria do Instituto Vale do Jaguaribe – IVJ e do Centro Universitário do Vale do Jaguaribe – UniJaguaribe, sob a curadoria da artista Nathalie Nicolas. A exposição reúne cinco artistas para celebrar o mês das mulheres e a energia feminina pelas suas lutas cotidianas, além das vitórias significativas em todas as esferas da vida social. Em ParalElas, as artes produzidas por grandes mulheres ganham destaque, não por ser a melhor linguagem que traduz trajetórias pulsantes em desejos, sonhos e concretizações, e sim porque a vida sozinha não nos basta. Em conjunto com o proposto por essas mulheres artistas, agrega-se o olhar, as sensibilidades e as trajetórias de cada apreciadora e cada apreciador, potencializando fluxos reflexivos de si e na relação com as pessoas e as coisas.

Conheça mais sobre as artistas:

Andréa Dall’Olio é arquiteta, artista visual e curadora, natural de Fortaleza-CE. Confecciona esculturas têxteis abstratas e para a exposição trouxe as séries “O Flexível Sob Controle” e “ENLEIO”. A artista destaca que: “A arte na minha vida surgiu desde sempre. Eu sempre soube que eu tinha que estar no lugar do criativo, por isso essa formação na arquitetura e agora com o desdobramento dentro da arte e dentro da arte têxtil, que é o que eu estou apresentando na Exposição ParalElas, na biblioteca da UniJaguaribe. Hoje eu apresento bordado livre sobre tela e também esculturas, onde não tenho esse suporte da tela e elas ficam soltas. Para mim é uma enorme alegria sair da capital, dessa descentralização, e também estar expondo com as queridas Silânia Cavalcante, Sandra Montenegro, Jacinta Cavalcante e Ana Patrícia. Espero que gostem da nossa exposição!”

Jacinta Cavalcante é cirurgiã-dentista, artista plástica e escultora, natural de Pedra Branca-CE. Ela destacou que: “A arte apareceu na minha vida desde criança, e desde lá venho tentando ser uma artista. Fui convidada para participar da Exposição ParalElas e estou com uma série de pratos chamada ‘Mulheres, Arte no Prato’ que foi feita justamente para homenagear as mulheres no mês de março. Estou feliz demais por estar fazendo parte dessa exposição!” Na ParalElas, ela apresenta suas obras em cerâmica, representando nas mulheres de cada prato traços que tradicionalmente têm sido citados como femininos – fertilidade, sensibilidade, tolerância, compaixão, empatia, bondade e feminilidade. A artista também participou de inúmeras exposições, sendo a mais recente a “Imersão no Gênero Feminino”, no Museu de Arte da UFC – MAUC, entre os dias 12 de janeiro a 11 de março de 2022, com curadoria de Nathalie Nicholas.

Ana Patrícia Martins é engenheira química, neurocientista, psicanalista e artista plástica, natural de Recife-PE e mora há 11 anos em Eusébio-CE. Apresenta na exposição a “Série Luz”, que nasceu em um momento de pesadelos que se repetiam todas as noites, contendo sempre como elemento a água. Se virar a tela “A garota de vestido amarelo” de cabeça para baixo o observador irá perceber que o céu na verdade é o reflexo da luz na água de uma piscina. Olhar a realidade por uma perspectiva diferente é algo que fascina a artista. Sua exposição mais recente foi entitulada “Um lugar espelhado na arte”, na Galeria BenficArte do Shopping Benfica, em 2021.

Sandra Montenegro é psicóloga, gravurista e artista plástica, natural de Fortaleza-CE. Através da técnica de instalação com gravura expandida, representou a obra “Voos Possíveis” detalhada em 20 arraias montadas sobre palhas de coqueiros com impressões em linoleogravuras sobre papel arroz. Rompendo o espaço convencional, utiliza a gravura expandida e imprime nas arraias imagens gravadas de sua memória afetiva. Sandra compartilha com o espectador um território gráfico subjetivo com imagens pertencentes a seu imaginário. A arraia como território livre, leve e solto vai caçando as nuvens e ocupando o imaginário único e singular de cada um. Nesse período de pandemia e isolamento social, o único voo possível era a imaginação e a arte se prestou divinamente bem a esse fim. Sobre esse universo, a artista afirma:“Desde criança eu me envolvi com as artes e nunca mais larguei. Estou nessa exposição com um trabalho de gravura no campo expandido. Na verdade, a gravura é um trabalho mais estanque e eu sou muito livre, e aí resolvi fazer esta gravura numas pipas, em arraias como a gente diz aqui no Nordeste. E, nessa época de pandemia, era a maneira que eu sentia que podia voar através da arte, auxiliada pelas pipas, e foi esse o meu objetivo nesse trabalho. Estou expondo uma vontade muito grande de passar o que eu sentia ao fazer esse trabalho, numa época em que estávamos todos reclusos, mas a arte é um meio onde a gente pode voar, com certeza.” Sandra retrata com leveza temas inspirados na natureza, no feminino e no cotidiano se utilizando das técnicas em aquarelas, acrílicas, desenhos, gravuras, instalações e mistas. Participou de vários Salões, Bienais, exposições coletivas e exposições individuais dentro e fora do Brasil, sendo a última a “Triennial Internacional of Graphic Art Bitola”, na República da Macedônia, em 2021.

Silânia Cavalcante, artista visual de formação, é natural de Mombaça-CE. Dentre todos os gêneros artísticos, a gravura em metal foi a que mais se identificou e seu processo criativo nasce a partir da observação da natureza. Através da técnica de gravuras em metal, apresenta a série “Seios de Gaia”. A artista ressalta sobre a Exposição ParalElas: “Estou aqui primeiramente para agradecer à UniJaguaribe por todo esse comprometimento com o envolvimento com a arte, a cultura e o meio ambiente, agradecer à nossa curadora Nathalie Nicolas, o Andrea por todo esse envolvimento, persistência e essa dedicação com a arte. A minha paixão pela arte começou eu acho que até desde a infância mesmo, que eu sempre gostei de trabalhar com certos elementos, o papelão, a cola, algumas coisas até da natureza, essas coisas sempre me envolviam e eu tinha um olhar muito apreciador. E foi na faculdade que eu tive a oportunidade de desenvolver meu trabalho e realmente de todas as áreas que nós tivemos a oportunidade de aprofundar, como desenho, pintura e outras cadeiras, foi na gravura em metal que realmente eu bati o olho e foi minha paixão no primeiro momento.” Silânia desenvolve trabalhos em diversas áreas, como gravura em metal, pintura, escultura, litografia e instalação. Todo seu acervo pode ser visto no Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, onde realizou exposição individual intitulada “Território Afetivo”. Além disso, foi artista convidada e participou de várias exposições, inclusive com primação no Brasil e no exterior.

Durante o lançamento da Exposição Coletiva ParalElas – Trajetórias em Arte, contou-se com as falas introdutórias de Abda Medeiros, Coordenadora do IVJ; Gaarcia Júnior, Diretor Técnico do IVJ; e de Nathalie Nicolas, curadora da exposição. Estiveram presentes alunos, professores e colaboradores da UniJaguaribe, que na ocasião puderam apreciar as obras das cinco artistas. Do ponto de vista cognitivo e operacional, a Exposição ParalElas é a expressão do trabalho conjunto do IVJ que, por meio desta e tantas outras ações junto à sociedade de Aracati e demais municípios do Vale do Jaguaribe, firma o seu compromisso por meio da cooperação técnica, gerencial e operacional com a promoção de planos, programas e projetos sociais, com o apoio da UniJaguaribe, por meio dos gestores, coordenadores, docentes e discentes, bem como da Biblioteca, dos setores de Infraestrutura, Comunicação e Eventos, tornando-a possível e concreta dentro de cada um que compõe esta comunidade.

Confira o timelapse com a criação do painel de exposição neste link.

A Exposição ParalElas – Trajetórias em Arte estará disponível para visitação na Biblioteca Dr. Salomão Mussolini Maia até o dia 08 de maio.

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